Um muda, outro rompe e outro une

Confirma-se a candidatura e o timing de apresentação.
Aguiar-Branco também está no ringue.
Mas este diz que vem para unir.
Há o que quer mudar (Passos Coelho), o que quer romper (Paulo Rangel) e este diz que quer unir (aqui http://www.publico.pt/Política/aguiar-branco-e-candidato-para-unir_1422487 ).
Para quem diz que quer unir, as bocas a Paulo Rangel são um bom começo.
E Manuela Ferreira Leite, cada vez mais com vontade de se ver livre desta tormenta, diz que "quantos mais candidatos melhor" (aqui http://www.publico.pt/Política/manuela-ferreira-leite-quantos-mais-candidatos-melhor_1422330 ).
Desde que a deixem em paz....
Na verdade, na confusão em que o PSD se encontra, mais um, menos um, qual é o problema?
Ouvindo estas afirmações, e apesar das críticas de Marcelo Rebelo de Sousa ("candidatos em pacote") e Alberto João Jardim ("candidatos aos molhos"), Castanheira Barros também quer tentar a sorte (aqui http://www.publico.pt/Política/castanheira-barros-mantem-intencao-de-se-candidatar-a-lideranca-do-partido-faltandolhe-300-assinaturas_1422382 ).
Este seria o candidato de quê?
De qualquer maneira, a questão nem se põe.
Pela amostra, ele quer, mas não é querido.
Pode forçar.
A ser assim, seria o candidato da violação.
Naquele ambiente pornográfico em que vive o partido laranja, até que nem destoava.

Comentários

  1. Caro Pedro Coimbra,

    Tem aqui uma síntees do panorama actual do PSD. RTranscrevi para o meu blogue, com os links para o Devaneios.
    O País precisa de partidos coesos e com força de intervenção para bem do País. Infelizmente estão mais vocacionados para a conquista, abuso e manutenção do poder, por qualquer preço.
    Este partido tem mostrado uma trágica divisão interna que não tem permitido uma união eficaz no apoio ao Presidente. Apoiar não é dizer que sim, mas ajudar a decidir pelo melhor.

    Um abraço
    João

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  2. Caro João Soares,
    Acredite que, apesar de criticar, até num tom jocoso, faz-me pena ver o PSD nesta chafurdice.
    O PSD que recordo, que respeitava, era o PSD de Sá Carneiro, Pinto Balsemão.
    Cavaco Silva, estou certo, será o primeiro a acompanhar este meu raciocínio e desalento.
    Mas acho que se conformou.
    E isso também me entristece.
    Um abraço,

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