"Fracatível"


Esta foi uma palavra que ficou no meu "cancioneiro" desde garoto.
Ouvi-a, incontáveis vezes, na Bancada Central do velhinho Estádio Municipal de Coimbra, onde era hábito acompanhar os jogos em família.
Não me consigo lembrar de melhor adjectivo para qualificar a prestação da selecção nacional no jogo de ontem que este do meu cancioneiro de juventude - "fracatível".
O golo de Bruno Alves, mais os ferros da baliza, ajudaram a que se conseguisse um resultado bem melhor que a exibição.
E é realmente um resultado bom.
Apesar de ser uma diferença mínima, o facto de a selecção portuguesa não ter sofrido golos pode vir a revelar-se determinanete no desfecho da eliminatória.
Sem querer fazer futurologia, prevejo que vá ser assim.
Os bósnios, no segundo jogo, vão arriscar tudo.
E aí vão ficar ainda mais visíveis as debilidades defensivas que a selecção comandada pelo cómico Blazevic apresenta.
Mas, para aproveitar essas debilidades, vai ser necessária uma atitude bem mais confiante, arrogante até, do que a apresentada ontem.
Jogadores com a experiência dos jogadores portugueses, não podem dar sinais de apreensão, mostrar qualquer temor, perante o crescimento do adversário como o fizeram ontem  (ler aqui a crónica de O Jogo http://www.ojogo.pt/ ).
Até porque, na Bósnia, o ambiente vai ser infernal.
Nada que os jogadores que integram a selecção já não tenham experimentado noutras ocasiões.
O jogo de ontem foi fraquinho.
Salvou-se o resultado.
Agora pede-se um golito na Bósnia, que deve ser o suficiente para acabar de vez com as dúvidas. 

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