Escorregadelas socráticas

O Engenheiro anda a escorregar muito.
Depois da "escorregadela" nas legislativas (o Portas é que deixou a casca de banana), "escorregou" mais um bocadinho nas autárquicas (eram cascas de banana do Rui Rio, do Carlos Encarnação, do Macário Correia,...).
Mas vai-se mantendo em pé.
Ontem é que ia dando mesmo um trambolhão.
E por duas vezes.
Simbolicamente, à saída da audiência com Cavaco Silva, na qual o Presidente da República o convidou a formar governo.
Terá sido apenas uma inocente escorregadela?
Cavaco terá ordenado aos seus assessores, aqueles que fizeram o programa do PSD, para ensebarem o chão?
Os assessores, aqueles que andariam a ser escutados, queriam ver o Engenheiro a espalhar-se e a ficar estatelado em frente ao batalhão de jornalistas que o aguardavam?
Está aí um novo caso para apaixonar a discussão política em Portugal nos próximos meses.
Ponha já o SIS a investigar o incidente senhor Engenheiro.
E intensifique as escutas no Palácio de Belém.
Aquelas que nunca existiram, sabe?
O País treme de emoção para saber o que se esconde por detrás daquelas escorregadelas.
Mas faça tudo de "coração aberto", exactamente no mesmo estado de espírito que ontem transportou quando foi falar com o seu compincha Cavaco.

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